5 erros a evitar nas obras de reabilitação em zonas urbanas



A reabilitação de imóveis em zonas urbanas é uma das estratégias mais inteligentes para valorizar um património e atrair inquilinos de qualidade.

Contudo, apesar das boas intenções, muitas vezes estas obras acabam por sair mais caras do que o previsto, ou até por comprometer o arrendamento futuro do imóvel, quando não são bem planeadas.

Se está a pensar em recuperar uma casa para arrendar, é fundamental conhecer os principais erros a evitar para garantir que o investimento compensa — e que tudo corre conforme o esperado.

Além disso, antes de iniciar qualquer remodelação, é importante compreender os deveres do inquilino na manutenção do imóvel e preparar o inventario de una casa para arrendar, o que pode evitar mal-entendidos futuros e proteger os interesses do proprietário.

Abaixo, indicamos os cinco erros mais comuns que deve evitar nas obras de reabilitação em contexto urbano.

Desconhecer o enquadramento legal e licenças necessárias

Antes de iniciar qualquer obra, é essencial conhecer a legislação urbanística e as exigências da câmara municipal da sua zona.

Em muitas cidades portuguesas, especialmente em centros históricos ou zonas de reabilitação urbana (ARU), é necessário obter licenças específicas e respeitar normas de preservação do património.

Fazer obras sem o devido licenciamento pode levar a coimas elevadas, embargos e até à obrigação de repor o imóvel ao estado original. Não arrisque: consulte um arquiteto ou engenheiro civil e informe-se na autarquia.

Subestimar os custos reais da obra

É frequente iniciar uma reabilitação com um orçamento otimista que, na prática, não corresponde à realidade. As obras em zonas urbanas antigas muitas vezes escondem surpresas — canalizações antigas, estruturas degradadas, infiltrações ou problemas elétricos.

O ideal é trabalhar com profissionais experientes e pedir vários orçamentos detalhados. Além disso, reserve sempre um fundo de emergência (cerca de 10% a 15% do orçamento) para imprevistos.

Uma gestão financeira cuidadosa é crucial para que a rentabilidade do arrendamento não seja comprometida.

Ignorar o perfil do futuro inquilino

Ao reabilitar um imóvel, é importante pensar no tipo de inquilino que pretende atrair. Uma casa destinada a estudantes, por exemplo, terá exigências diferentes de um apartamento para famílias ou profissionais em teletrabalho.

Defina previamente o seu público-alvo e adapte a obra às suas necessidades. Invista em isolamento térmico e acústico, equipamentos eficientes, boa iluminação e ligação à internet de alta velocidade.

Estes elementos são cada vez mais valorizados no mercado de arrendamento urbano.

Esquecer-se da eficiência energética

A certificação energética deixou de ser apenas uma exigência legal: é hoje um fator determinante na decisão dos inquilinos. Imóveis com melhor desempenho energético são mais atrativos, mais confortáveis e com menores custos de utilização.

Durante a reabilitação, considere a instalação de janelas com vidros duplos, isolamento de paredes e tetos, substituição de sistemas de aquecimento antigos por opções mais eficientes e instalação de painéis solares, se possível.

Isto não só valoriza o imóvel como permite cobrar rendas mais competitivas.

Falta de planeamento e coordenação da obra

Um dos erros mais dispendiosos em obras urbanas é a falta de um plano detalhado e de coordenação entre os vários intervenientes: empreiteiros, fornecedores, técnicos e fiscalizadores.

Sem uma calendarização realista e uma gestão eficaz, é fácil perder o controlo do tempo e dos custos.

Opte por trabalhar com uma empresa ou técnico responsável que acompanhe todas as fases da obra, desde o projeto até à finalização, garantindo a qualidade dos acabamentos e o cumprimento dos prazos.

Bónus: ignorar a digitalização da gestão imobiliária

Depois da reabilitação, gerir o imóvel de forma eficiente é o passo seguinte. Muitos proprietários ainda tratam o arrendamento de forma tradicional, o que resulta em perdas de tempo, conflitos com inquilinos e até problemas legais.

Utilizar ferramentas digitais para a gestão do imóvel, acompanhamento de rendas, comunicação e manutenção faz toda a diferença.

Na Aluga Seguro, os proprietários beneficiam de uma plataforma digital exclusiva que permite gerir o arrendamento de forma simples, anónima e eficaz.

Além disso, a empresa garante por escrito o pagamento da renda no dia 5 de cada mês, com taxa de incumprimento de 0%, apoiando todo o processo com uma equipa profissional que realiza estudos de solvência detalhados dos inquilinos, assegurando a escolha do candidato ideal.

Esta abordagem profissional e tecnológica torna o arrendamento mais seguro e rentável, especialmente em zonas urbanas com grande procura.

 


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