15/11/2021
Muitas vezes as aparências enganam. Pode acontecer que aquilo que no início era a melhor opção, acabou por se tornar numa coisa nefasta e vice-versa, aquilo que era péssimo, tornou-se na melhor opção. No arrendamento particular é uma tendência que costuma ocorrer.
Por exemplo, agenda uma visita com o seu futuro inquilino que parecia simpático por telefone. No dia da visita, chega atrasado, de fato treino e parece muito mais jovem daquilo que pensou o proprietário. Começam então a surgir as primeiras dúvidas. ‘Sendo jovem, terá a solvência adequada para fazer frente à renda mensal?’.
Calma!
Aquele jovem que parece estar de ressaca, após lhe ter solicitado a identificação pessoal e a quem perguntou a sua situação laboral, afinal é um engenheiro que trabalha numa multinacional sediada em Portugal. Então aquele pensamento negativo do proprietário começa a converter-se num pensamento positivo. Pois enquanto anda a terminar o curso conseguiu encontrar um trabalho de garantias, numa empresa de prestígio.
Volta então o pensamento negativo: ‘É jovem tem um bom trabalho, mas continua a estudar, será que é a pessoa certa para lhe arrendar a casa?’. No percurso da visita ao apartamento falas com ele e parece não ter muito interesse em arrendá-lo. Chega o momento de falar da renda e o senhorio pergunta se tem alguma dúvida relativa às condições ou à casa e parece não estar muito entusiasmado. O proprietário continua na dúvida: ‘o que faço, arrisco e arrendo? Não parece muito interessado e ainda anda a estudar, conseguirá manter o trabalho e estudar e pagar a renda sem falha todos os meses?’.
Contudo, o proprietário decide arrendar-lhe a casa. Assinam o contrato, mas o proprietário continua na dúvida e começa a arrepender-se, pois está cheio de receios por causa da aparência que deu o jovem em fato treino na primeira visita e o medo de não ter um trabalho estável ao andar a estudar ao mesmo tempo. Mesmo assim, chega o primeiro mês e o senhorio recebe a renda. Passados seis meses o proprietário recebeu a renda sempre e de forma pontual. Chega o momento de renovar o contrato e ambas as partes estão contentes e decidem prolongar. Parece que o proprietário encontrou um bom inquilino e enganou-se com o preconceito da aparência do jovem bem como com a situação económica e laboral.
Gravata, camisa e sapato! Encontrei o inquilino perfeito
Às vezes não é bem assim, pois se analisarmos o caso contrário pode acontecer o seguinte exemplo. O proprietário recebeu muitas chamadas realizou duas visitas e nenhum desses inquilinos o convenceu pelas aparências ou roupas que levavam, além da situação laboral ou económica não ter sido a melhor. Por isso, decide no dia a seguir combinar e fazer mais uma visita com outro dos interessados.
No dia da visita o proprietário chega ao ponto de encontro e o inquilino já lá está. Chegou antes que o proprietário. Pontualidade, ao contrário que o exemplo anterior, este inquilino foi pontual. Isto já dá uma boa sensação ao senhorio. Ainda, desta vez o interessado chegou de camisa, gravata e sapato. Muito bem vestido. Quase como se fosse ao escritório. Mais um feedback positivo para o proprietário.
Começa então a visita. O senhorio explica e mostra-lhe as divisões todas da casa e o futuro arrendatário, ao contrário que no exemplo anterior, demonstra muito interesse ao proprietário. E não para de dizer que adora a casa, que encontrou a sua casa de sonho. Ainda, começa a falar de assuntos jurídicos, fazendo alusão aos artigos do Novo Regime do Arrendamento Urbano e do Código Civil. O proprietário fica surpreendido com o conhecimento do interessado e pensa que com uma pessoa que sabe tanto de direito é impossível ter problemas. Finalmente o inquilino garante ao proprietário que fará tudo sempre de forma correta durante o arrendamento.
O proprietário muito satisfeito com aquilo que viu, decide cancelar todas as visitas que tinha marcadas e compromete-se com ele para o arrendamento do imóvel. Assinam o contrato e parece que tudo vai de vento em popa. Chega o primeiro mês, recebe a renda, no segundo e no terceiro mês também. Mas, ao quarto mês vem o primeiro atraso no pagamento. Como foi o primeiro o proprietário não lhe diz nada. Chega o sexto mês e o proprietário não recebeu nem a mensalidade do quinto nem a do sexto mês. Começa a arrepender-se de ter arrendado a casa a este arrendatário. E nunca mais vê a renda. Decide então ao cabo do ano iniciar uma ação de despejo. Neste caso o proprietário encontrou um inquilino incumpridor cujo objetivo era viver à custa dos outros.
O proprietário deve ter em conta nas visitas com os inquilinos que nem tudo é o que parece. Há muitos fatores que podem fazer enganar o proprietário. Mas há uma coisa que não engana e é a capacidade de pagamento do potencial inquilino.
Por isso na Aluga Seguro recomendamos sempre recorrer e perguntar aos especialistas do mercado do arrendamento. Na Aluga Seguro, realizamos um estudo de solvência económica aos potenciais inquilinos, sendo que selecionamos o inquilino capaz de assumir o pagamento da renda do apartamento. Garantindo ao proprietário uma taxa de incumprimentos de 0% e uma operação sem riscos. Seremos nós os encarregados de todos os processos com os inquilinos, garantindo anonimato ao senhorio perante o inquilino.
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